Férias, viagem, fim de ano... Por isso não dei conta de publicar todas as resenhas dos livros que li em 2018 (foram 50) e ainda estou fazendo isso. Espero em breve terminar, escrever a retrospectiva de 2019 e seguir com os livros deste ano.
Enquanto isso, ficamos com uma das melhores surpresas do ano passado. Tento
ler autores brasileiros contemporâneos e tinha curiosidade na obra de Michel
Laub, mas não tivera a oportunidade. Mas me chamou a atenção quando fui a uma
livraria trocar um livro que ganhara de presente de aniversário e que já tinha.
Um livro sobre a quebra da privacidade e a
hipocrisia que pode estar em todo canto quando as redes sociais deixam nossa
vida tão à mostra, "O Tribunal da Quinta-Feira" se passa no ano de 2016 com
acontecimentos que remontam os anos 80 e 90 e a epidemia da aids. A troca de
e-mails entre dois amigos com linguajar peculiar para retratar a
doença, o sexo, os seus relacionamentos é tornada pública e o julgamento que se
segue pode ser o mote para nos fazer pensar como nos tornamos juízes do outro
nessa era de acesso fácil ao que o outro fala, pensa, posta. Sinal dos
tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário