sábado, 29 de abril de 2017

#3 A Marca Humana, Philip Roth


Este livro eu adquiri com o vale-presente de uma livraria que ganhei da minha amiga Renata Ambrosano, em junho passado, mas só agora peguei pra ler (Rê, não fica #chati, você sabe que eu tenho muitos livros na espera!).
Então, eu fui meio desavisada e comprei A Marca Humana, que é o 3º de uma trilogia, mas no final das contas, acredito que não interferiu na leitura. Ainda não li os outros dois (pretendo), mas tenho certeza que a percepção mudará.
Roth é um autor contemporâneo americano e a trilogia é sobre a vida na América pós-guerra. Me chamou atenção porque na graduação em Letras, alguns professores adotaram obras dele numa disciplina justamente sobre a literatura americana no século XX, até XXI às vezes. Mas não no semestre que eu cursei. Trata da história de um professor universitário (da área de Letras Clássicas), Coleman Silk, que é afastado do cargo e de suas funções acadêmicas acusado de racismo, por ter usado um termo pejorativo, mas ambíguo para se referir a uma aluna. O que o leitor sabe (por isso não é spoiler) mas os outros personagens não sabem é das próprias raízes desse professor. Tudo isso vai ter uma série de implicações na vida dele. Retrata um recorte da sociedade americana pelo viés da história de um indivíduo. Muito bom!


Em tempo, os outros dois livros da trilogia são Pastoral Americana e Casei Com Um Comunista.

#2 A Garota no Trem, Paula Hawkins

Confesso que tenho um certo preconceito com esses best-sellers que viram adaptações no cinema (ok, eu AMO Gillian Flynn), mas já tinha lido bons comentários sobre esse livro e ele estava com uma promoção incrível no Kindle. Daí que quando eu comecei a ler, eu não conseguia parar. Eu ia trabalhar e esperava ansiosa a hora do almoço para continuar a ler. Voltava a trabalhar e não via a hora de ir para casa para continuar a ler à noite. Achei fantástico! Adoro essas narrativas em que cada hora é o ponto de vista de um personagem. E agora estou ansiosa pelo segundo livro da autora, de quem eu nem sequer sabia nada a respeito. Já saiu. Estou esperando baixar o preço.

Conta a história de uma mulher que todo dia pega o mesmo trem para ir trabalhar e no caminho ela sempre repara numas pessoas que moram numa determinada casa, até que acaba se envolvendo com elas. Como se diz em inglês: It’s a page-turner.

#1 Bowie, Marc Spitz.


Comecei o ano lendo sobre ele. Muito bem escrito e, como toda biografia de músicos, não conta só a história dele. Entram no meio vários outros que conviveram com ele e que a gente gosta também: Iggy Pop, Lou Reed, Velvet Underground, Marc Bolan. Li a maior parte do tempo durante minha estadia em Parati, RJ, nas férias de janeiro. Então tá até meio surrado. O livro é bem rico em detalhes e trata tanto da vida pessoal como da carreira, óbvio. A desvantagem é que é de 2009, então não cobre os anos anteriores à morte deste que foi, sem dúvida, o maior artista dos séculos XX e XXI. Ainda está para nascer alguém para suplantá-lo.  #RIPBowie #wecanbeheroesjustforoneday

Apresentação

Resolvi fazer alguma coisa com o que absorvo dos muitos livros que leio ao longo de um ano. Já que alguns amigos me pediram dicas, resenhas etc., aqui está!
Não há pretensões. Embora eu tenha formação, não pretendo aqui fazer nenhuma análise ou crítica baseada nas teorias que vi na faculdade. Talvez alguma coisa apareça aqui e ali. Talvez eu escreva sobre livros de crítica literária que leio, porque gosto deles. A ideia é me divertir e, quem sabe, divertir alguém mais. De certa forma, também consigo organizar minhas leituras.
Se me acompanhar, obrigada!
Se gostar, se torna um prazer maior ainda.