quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Retrospectiva Literária 2017

Li 37 livros em 2017!!!

Acho que nunca li tanto na minha vida. Não conta a época em que cursei Letras, porque as leituras eram obrigatórias - embora muitas delas fossem extremamente prazerosas. 

Dos 37 livros que li ano passado, foram:

·         24 romances
·         7 contos
·         7 de nacionalidade brasileiros
·         7 de nacionalidade italiana (não nos iludamos, todos Elena Ferrante)
·         7 de nacionalidade americana
·         7 de nacionalidade britânica
·         3 de nacionalidade russa
·         2 de nacionalidade indiana
·         2 de nacionalidade canadense
·         21 escritos por mulheres
·         6 era de autores ou autoras desconhecidos para mim até então
·         Dos 24 romances, 16 com protagonistas mulheres

Daí que eu fui refletir um pouco e achar padrões (ou não).

Algumas conclusões:
·         * 2017 foi o ano em que li mais contos na minha vida!!!!! E vou ler muito mais. Adoro!
·        * Sou fã confessa do gênero romance (qualquer hora mostro minha bibliografia sobre o tema), por isso ele predomina – se alguém que lê aqui não sabe que o gênero romance nada tem a ver com histórias românticas, é só dar um google
·         * Descobri e li 7 livros de Elena Ferrante
·       * Descobri e li 3 livros de Chimamanda Ngozi Adichie – comecei tarde, em novembro, mas já tem outro em andamento. Aguardem!
·       * Não li nada de poesia. Gosto, sim, mas não é o que mais me fascina. No entanto, vou incluir um pouco mais neste novo ano – quem sabe Hilda Hilst, Sylvia Plath, Emily Dickinson ou Cecília Meireles?
·        * Li duas autoras nigerianas (Chimamanda e Buchi Emecheta), mas o fundador da moderna literatura nigeriana, Chinua Achebe, já está engatilhado. Li também dois livros da indiana Jumpha Lahiri (e já tem mais um chegando). E pretendo ler outras literaturas em 2018. Isso é ótimo pra descentralizar o olhar!
·    * 6 dos livros que li eram de escritores ou escritoras totalmente desconhecidas para mim, que chegaram por meio de alguma sugestão. Acredito que sair da zona de conforto também ajuda a renovar o olhar e traz novas abordagens e perspectivas sobre o mundo à nossa volta. Vou tentar ser menos óbvia nas minhas leituras em 2018!

Sobre as resenhas

Estive pensando sobre o fato de eu não escrever praticamente nada de negativo nas minhas resenhas, de elas serem muito "amor". Daí, cheguei a alguns motivos:
1.      Quem sou eu pra falar mal de algum escritor? Não dizem as más línguas que o crítico é aquele que queria ter sido o artista e não foi? E outra: acho que não leva a nada rebaixar a obra de ninguém, a não ser que ela seja vil.
2.      Eu sempre tento ver algo de positivo no livro (ou mesmo num filme), aprender alguma coisa com o que leio, observar a narrativa, analisar os personagens, entender o contexto histórico. Alguma coisa boa sai dali.
3.    Alguns livros nos vem recomendados e não são tudo aquilo que a gente esperava, mas como coloquei no item 2, dá sempre pra tirar algo de bom. 
  Na maioria, li coisas tão boas mesmo em 2017 e que me marcaram tão profundamente, que ficou fácil elencar qualidades e tecer elogios. Fui muito feliz e sortuda!

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