Já havia visto esse livro algumas vezes nos
sites de livraria e o título me chamou a atenção. Muitas vezes a gente precisa
daquele empurrãozinho de uma promoção para chegar a uma determinada obra. Nesse
caso, valeu a pena. Me identifiquei de forma intensa com a história, que é
contada sob o ponto de vista de diversos personagens, de momentos diferentes no
tempo e espaço, sendo que de certa maneira todos estão ligados.
O pano de fundo é a música (porque será que me
identifiquei tanto?????), já que um dos personagens, Bennie, é produtor musical
em Nova York, que teve seu apogeu nos anos 80, quando foi responsável por
lançar a banda punk Conduits, mas hoje já não goza de tanto prestígio. A
história acompanha a vida dele e de alguns amigos (e amigos de amigos) que o
cercam e que vivem em função da música (como lazer) desde a adolescência. Mas
poderia ser qualquer outro contexto se a autora não fosse jornalista musical e não
estivesse também envolvida nesse meio por quase toda a vida.
É um bonito e triste filme de como as amizades
podem se perder (como um processo natural da vida) e de como podem ser
resgatadas; de como a gente pode se arrepender e se ressentir por não se
tornado o que sonhava que se tornaria aos 20 anos de idade; e de como alguns desfechos
são inevitáveis.
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