segunda-feira, 21 de maio de 2018

#18 A Boa Filha, Karin Slaughter


Esse romance “fresquinho” de 2017 é um thriller. Um crime que aconteceu há 28 anos e que parecia ter estabilizado a relação entre as pessoas envolvidas bem como suas vidas volta à tona devido a um outro crime envolvendo algumas das pessoas que estiveram na cena do primeiro, embora um não tenha nenhuma relação com o outro.
Apesar de a narrativa se arrastar em alguns momentos (as quase 500 páginas poderiam ter sido reduzidas para umas 300 ou 350), em outros fazem o leitor esquecer de fome, sono e outras necessidades fisiológicas para não parar de acompanhar essa história. É, sim, um típico page-turner, ou seja, aquele livro que você não consegue parar de virar as páginas para continuar lendo.
Algumas personagens poderiam ter sido melhor construídas. O aspecto religioso na Sra. Pinkman, por exemplo, achei um tanto quanto caricato. O mesmo com o motivo do personagem-elemento surpresa do crime de 28 anos atrás ou o caráter extremamente benevolente de Ben (algum trocadilho?), marido de Charlotte.
Sendo assim, não espere nenhuma obra-prima. Mas é uma leitura agradável, diversão na certa!

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