Esse romance “fresquinho” de 2017 é
um thriller. Um crime que aconteceu há 28 anos e que parecia ter estabilizado a
relação entre as pessoas envolvidas bem como suas vidas volta à tona devido a
um outro crime envolvendo algumas das pessoas que estiveram na cena do
primeiro, embora um não tenha nenhuma relação com o outro.
Apesar de a narrativa se arrastar em alguns
momentos (as quase 500 páginas poderiam ter sido reduzidas para umas 300 ou
350), em outros fazem o leitor esquecer de fome, sono e outras necessidades
fisiológicas para não parar de acompanhar essa história. É, sim, um típico page-turner, ou seja, aquele livro que
você não consegue parar de virar as páginas para continuar lendo.
Algumas personagens poderiam ter sido melhor
construídas. O aspecto religioso na Sra. Pinkman, por exemplo, achei um tanto
quanto caricato. O mesmo com o motivo do personagem-elemento surpresa do crime
de 28 anos atrás ou o caráter extremamente benevolente de Ben (algum trocadilho?),
marido de Charlotte.
Sendo assim, não espere nenhuma obra-prima.
Mas é uma leitura agradável, diversão na certa!
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