Este é um conto que acabou saindo publicado
como um livro. A ideia era que o texto tivesse formato de tuítes e saiu
originalmente em doses diárias na revista New
Yorker. Às vezes parece que ela está dando conselho para uma amiga (já que
é narrado em 2ª), mas de fato são notas para si mesma, como um apanhado de
aprendizados.
Essa trama futurista mostra uma espiã a
serviço de homens poderosos e submetendo seu corpo ao implante de câmera, GPSs
e dispositivos de memória e também o colocando à disposição do que precisar ser
feito para obter informações úteis ao governo de seu país.
Embora incomode bastante o papel da mulher
utilizando da sedução para obter informações confidenciais, a ideia do tipo de
narrativa e a narrativa em si são muito interessantes. Também não gosto muito
de histórias futuristas, mas é bom sair da zona de conforto um pouco.
Jennifer Egan é uma autora norte-americana
contemporânea muito interessante. Há outras obras suas que eu gostaria de ler e
gostei muito de A Visita Cruel do Tempo
(quem tiver interesse em ler a resenha que fiz aqui fique à vontade https://adrianabuzzetti.blogspot.com/2018/05/15-visita-cruel-do-tempo-jennifer-egan.html.
Quem gosta do mundo do rock vai curtir).
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